Vamos ao mercado, escolhemos o produto, passamos no caixa e vamos embora. Mas o momento de passar no caixa seria muito mais trabalhoso (e olha que as vezes acaba o papel, a caixa fica sem troco e tudo isso já faz demorar bastante) se não fosse pela genialidade de Joseph e Bernard.
A história do código de barras começa com Bernad em 1948 ouvindo a conversa dos outros, no caso um presidente de uma rede de mercados que estava disposto a convencer um de seus colegas a criar um método onde se pudesse ter controle dos produtos que saíssem do mercado.
Bernad Silver, estudante americano do Drexel Institute of Technology, contou para seu colega e professor Joseph Woodland a conversa que tinha presenciado, amantes de um bom desafio, resolveram criar algo.
Quando criaram um padrão de uma tinta que iluminada por luz ultravioleta brilhava, foi criado um dispositivo que funcionou de acordo com as expectativas, porém ele trazia com sigo dois pontos negativos relevantes, a tinta era instável e o custo das impressões muito alto.
Mesmo com estes pontos negativos eles sabiam que estavam no caminho certo e que não iriam desistir, para se concentrar melhor Joseph foi para a Florida, na casa de seu avô, meses de trabalho decorreram e utilizando duas tecnologias que já existiam, o código Morse e bandas sonoras ele criou um código de barras linear.
Retornou para o Instituto e se dedicou a patentear sua criação, enquanto seu amigo Bernad se dedicava ao designer do código de barras.
No ano seguinte exatamente no dia 20 de outubro eles conseguiram entregar a solicitação da patente.
Os anos se passaram e Woodland criou um código de barras que utilizava lâmpadas incandescentes de 500 watts anexado ao um tubo fotomultiplicador de cinema ligada a um osciloscópio como leitor.
A lâmpada quase cegava, mas era necessária para que existisse um sistema de leitura.
Apenas em 1952, os amigos puderam comemorar a concessão de sua patente, Woodland conseguiu que a empresa na qual ele trabalhava, a IBM valorizasse sua criação, porém não lhe deram esperanças de produção pois a tecnologia da época não era compatível com o produto, afirmaram que seria algo para um futuro distante.
Mesmo não dando tantas esperanças para os amigos a IBM tentou por diversas vezes comprar a patente deles, mas o valor oferecido não fazia jus. Foi quando a empresa Philco em 1962, ofereceu um valor considerado justo e eles aceitaram a vender sua criação.
Com o avanço da tecnologia na década de 70 tudo se tornou mais acessível, trazendo um avanço na invenção de Joseph e Bernad. Para se ter um padrão foram criadas regras para a utilização do código de barras, uma delas era que os equipamentos deveriam ter valores acessíveis, as etiquetas teriam que ser de baixo custo e fáceis de serem impressas.
Com a aceitação das normas foi criado uma regra para os códigos de barras que é usada até hoje. O Código de barras GS1.
O primeiro registro da utilização do código de barras foi nos Estados unidos, para que fique mais claro a leitura do código de barras é feita da seguinte maneira:
Seguindo as regras básicas o equipamento reconhece o produto, o valor, e todos os outros dados referentes ao produto.